POLLYANNA - ELEANOR H. PORTER

"A pequena Beldingsville, uma típica cidadezinha do início do século XX na Nova Inglaterra, Estados Unidos, nunca mais seria a mesma depois da chegada de Pollyanna, uma órfã de 11 anos, que vai morar com a tia, a irascível e angustiada Polly Harrington. Por influência da menina, de uma hora para outra, tudo começa a mudar no lugarejo. Tia Polly aos poucos torna-se uma pessoa melhor, mais amável, e o mesmo acontece com praticamente todos os que conhecem a garota e seu incrível "Jogo do Contente". Uma otimista incurável, Pollyana não aceita desculpas para a infelicidade e empenha-se de corpo e alma em ensinar às pessoas o caminho de superar a tristeza."

Informações Gerais:

Ano: 1940

Páginas: 181

Editora: Companhia Editora Nacional

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Minha nota: 

Pollyanna Whittier  é uma garota de 11 anos, que vive com seu pai em uma igreja onde ele é pastor, desde que sua mãe Jennie faleceu. Mas agora seu pai também morreu, deixando-a órfã. Por isso, ela vai morar com sua tia Polly Harrington, única parente viva, que mora na maior mansão de Beldingsville. Apesar de estar indo até lá com grandes expectativas, a menina se depara com uma mulher muito amarga e fechada, de poucas palavras e que só dá ordens. Mas Pollyanna não se deixa abalar, colocando em prática um jogo que aprendeu com seu pai, o Jogo do Contente.

"Certa vez Pollyanna estava conversando com seu pai e pediu a ele uma boneca. Ele então sorriu, e respondeu que ela teria sua boneca. Ela esperou, esperou até que a caixa de doações da igreja finalmente chegou. Polly veio correndo para abri-la toda feliz. Quando viu que só tinha um par de muletas começou a chorar. Seu pai a abraça e ensina-lhe um jogo que se trata de encontrar em cada tristeza ao menos um pouquinho de alegria. Vocês devem estar se perguntando o mesmo que Pollyanna perguntou ao pai: O que há de bom em ganhar muletas no lugar de boneca? O pai então respondeu: Simplesmente pelo fato de não precisar delas! O jogo é encontrar em tudo qualquer coisa para ficar alegre, seja lá o que for." (pág. 31)

Pollyanna é uma combinação de Polly e Anna, que sua mãe resolveu dar a ela em homenagem à suas duas irmãs. É uma menina sensacional, forte, que faz amizades muito fácil, sempre meiga e respeitosa com todos, e que vê o lado bom de tudo, mesmo quando não há - ou a gente acha que não há. É assim que funciona o tal Jogo. 

Nosso coração já fica apertado quando ao chegar na mansão, Pollyanna vê os quartos majestosos e enormes mas é num quartinho pequeno no sótão que ela vai dormir, só com uma cama e um armário velho, sem ventilação, e da janela não se tinha uma boa vista. É lógico que ela se sentiu triste, mas se contentou com o que tinha. Na casa, ela fez amizade com a empregada Nancy e com o jardineiro Mr. Tom, que se tornam seus amigos e cúmplices quando ela queria sair pra brincar ou dar uma fugida pra cidade. 

Todos que a conheciam ficavam encantados com tamanha paz, alegria e esperança que ela os transmitia. Aos poucos a cidade inteira ficou conhecendo a menina, que buscava visitar os doentes, salvar animaizinhos de rua (ela ficou com o gatinho Fluffy e o cachorro Buffy a contra-gosto da tia) sempre ensinando o Jogo do Contente para as pessoas. Até que um dia, Pollyanna sofre um acidente que coloca em risco sua vida e é nesse momento que ela mais precisa do apoio de pessoas queridas e de acreditar no Jogo do Contente que ela consegue provar mais uma vez do quanto é capaz. Mas será que até a tia carrancuda ela vai conseguir mudar? O que aconteceu à tia Polly para que tenha se tornado tão má? Descubra esse final surpreendente você mesmo...

Pollyanna foi o livro que deu sucesso a autora Eleanor H. Porter. Essa edição que eu tenho possui essa capa lindíssima feita pela Silvia Maria Mesquita, que na minha opinião é a melhor. E quando comprei a continuação Pollyanna Moça pelo Estante Virtual, procurei pela mesma capa. As folhas são finas (quase um papel de Bíblia), de cor amarelada, letras em bom tamanho e aquele cheirinho de livro velho que eu amo!

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Beijos e boas leituras!