RIVAIS DA COROA DE KADAR - KATE HEWITT

Coração Capturado

"Capturei sua noiva e tomarei o seu trono. Pois os dois são meus por direito."

O exílio e a vergonha transformaram o sheik Khalil al Bakir em um homem com sede de vingança. Ele está determinado a tirar o trono de Kadar das mãos de seu rival, e o primeiro passo será sequestrar a futura rainha. Elena Karras de Thallia foi educada para um casamento frio e conveniente. Entretanto, quando é levada para o deserto por Khalil, desperta dentro de si um desejo que nunca sonhou em sentir.

Coração Comandado

"Não posso deixar que saibam que minha noiva sumiu. Preciso de outra. Você."

Quando sua futura noiva é sequestrada por seu rival, o sheik Aziz al Bakir precisa encontrar uma mulher confiável para substituí-la. Então, ordena que sua governanta, Olivia Ellis, aceite representar o papel. Olivia achou que Kadar era o lugar perfeito para se esconder, mas o pedido de Aziz a deixa exposta aos olhos do mundo. Entretanto, lidar com essa visibilidade é mais fácil do que ignorar o cortejo do sheik e o desejo que a domina. Tão implacável quanto seus ancestrais do deserto, Aziz fará de tudo para conquistá-la. E logo Olivia será a noiva perfeita em público... e uma amante sensacional na cama.

Informações Gerais:
Ano: 2014
Páginas: 311
Editora: Harlequin
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Minha nota: 

Essas duas histórias estão interligadas em continuação e em personagens, porém com versões diferentes. No "Coração Capturado", temos a história dos irmãos Khalil e Aziz al Bakir, do reino de Kadar. Tudo começa quando a mãe deles trai o marido com um dos guardas do reino, sendo gerado então Khalil, filho ilegítimo do sheik. Sabendo disso, o pai o expulsou junto com a sua mãe para morar no deserto e sofrer as consequências. A partir daí, Khalil se tornou um rebelde e prometeu não deixar o reinado para seu irmão mais novo. Mas na verdade, ele nunca soube o motivo real de seu pai ter mandado-o embora, porque era muito novo para entender o que tinha se passado e sua mãe nunca contou. Por isso, ele crescia com raiva do próprio pai.

"Lutar era lembrar a si mesmo de que você estava vivo e tinha algo pelo que lutar" 

(pág. 15)

O direito ao trono era de Aziz, mas para isso ele era obrigado a se casar. O que o deixava muito atordoado porque seu lugar preferido não era Kadar, e sim a Europa. Lá ele podia estudar, tinha uma ótima casa, dormia cada noite com uma mulher diferente. Não estava preparado para se casar. Sua saída foi encontrar um casamento por conveniência com a futura rainha de Thallia, Elena Karras, que também precisava de um marido para sentar no trono. Mas no dia em que combinaram de se encontrar para assinar os papéis, a rainha é sequestrada (adivinhem por quem?).

Depois de muitas voltas e reviravoltas, fornicações loucas e "pintação de clima", pulamos para o "Coração Comandado", onde tendo um prazo para se cumprir esse casamento, Aziz está aguardando sua futura noiva. Caso contrário, os dois reinos Kadar e Thallia passarão por grandes problemas e ameaças de todo o povo. Sem saber o que fazer, Aziz aposta na primeira mulher que vê pela frente: sua governanta Olívia Ellis. Não é só por isso, mas Aziz sente que essa mulher tem sua confiança, tem ciência de tudo que está se passando e vai entender sua proposta. Resta saber se ela vai aceitar fazer parte desse jogo de mentiras, onde até sua própria vida está sobre ameaça.

Li tão rápido que nem vi, a trama me prendeu e emocionou do começo ao fim. Acho que essa mescla de suspense e sensualidade fez toda a diferença. Não pode ser classificado como livro erótico mas como um romance ardente, digamos assim. porque tem algumas cenas de amor detalhadinhas. Apesar de você achar que sabe como tudo vai acabar, o final é surpreendente. Tem uma citação interessante, não me lembro a página, do livro A Arte da Guerra de Sun Tzu e da escultura de Michelangelo, David, uma das mais famosas que se encontra em Florença (Itália). Duas coisas me incomodaram: as letras serem muito pequenas e - quem acompanhou a Maratona Literária de Natal 2015 aqui sabe - o desmontar desse livro inteiro. Não sei, se por ser o típico livro de banca, isso aconteça com frequência. É meu único livro da Harlequin, esse eu ganhei de uma cortesia do Skoob. Se alguém souber como eu faço pra restaurá-lo, deixa aí nos comentários.

Beijos e boas leituras!